Leco:
Acordamos sete e meia, tomamos o famoso banho gelado e fomos tomar café. “Vamos trabalhar aqui mesmo, assim tomamos café até ás dez” – disse a Daya. Ela é louca por cafés da manhã e ama café com leite. Dito e feito ficamos até meio dia trabalhando na mesa do café. Aproveitei para me fingir de árvore e fotografar algumas das várias espécies de pássaros da região, diga-se de passagem, a maior reserva de mata atlântica do mundo.
Vamos almoçar? Que nada, a workarolic da Daya surta: “Leco, vamos para Casa do Fandango, pois meu celular não para de tocar, preciso acessar a internet para...” “Ok Daya, vamos. Enquanto você trabalha vou ao mercado comprar algo (pão com queijo) para almoçarmos.”
Duas horas da tarde e começam chegar os primeiros participantes do projeto, aqui os moradores não são muito amigos do relógio e o que estava marcado para duas, começa às duas e quarenta.
Maravilha, temos dezessete participantes entre crianças, adolescentes e jovens em sua maioria freqüentadores assíduos da Casa do Fandango. Eu e a Daya apresentamos a proposta em clima de descontração e tenho a impressão que agradamos. Nessa primeira fase, iremos coletar com os participantes e seus vizinhos familiares e conhecidos, álbuns de família que contenham fotos de manifestações caiçaras como, o fandango, reiadas, bandeira do divino, construção de instrumentos, artesanatos, entre outras. Ensinarei a digitalizarem as fotografias e semana que vem iniciaremos o tratamento das imagens a fim de criar um banco com fotos antigas e se possível aproveitá-las para a construção de nosso principal produto cultural, as instalações em tamanho real.
Fim do encontro, vou ao mercado e faço as compras para nos instalarmos em minha nova residência pelos próximos dois meses, que por sinal, é super bonitinha. Final de tarde vamos para novo lar, eu assumo o tanque para lavar roupa e a Daya cuida da primeira janta da casa. (Arroz, omelete e salada de tomate com limão roubado do vizinho) huuummmm... Tava uma delícia.
Até amanhã, com início do encontro ás duas horas “caiçara”.




 
 
 
 

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