Dayana:
Surpresa! Chove de quando em vez mas por via das dúvidas (do Leandro e do Zé) não vamos hoje para Abacateiro, mas amanhã bem cedo. Decidimos então dar uma xereteada na reunião dos conselheiros da APA da região. Foi ótimo: encontramos nela o Professor Antônio da comunidade Rio Verde e o Renato da Ilha das Peças e já fizemos uns contatinhos básicos para nossas visitas da semana que vem.
Professor Antônio, desconfiado, foi pedindo logo o projeto para dar uma lida, "afinal o que mais aparece são pessoas querendo tirar proveito do povo [..], prometendo coisas que não fazem". Rio Verde é uma comunidade quilombola, reconhecida enquanto tal fazem uns dois anos [essa informação justifica em grande medida a observação do Prof., uma vez que quem está minimamente por dentro dos processos de reconhecimento de quilombos e suas respectivas demarcações de terras sabe como eles por vezes podem ser bem estressantes para as comunidades]. Bem, explicamos que nosso projeto "é de arte mesmo", que ele não vai salvar nem condenar a comunidade e queríamos, inclusive, que ela nos judasse a fazer escolhas em relação a ele. Como nos ofereci para apresentar o projeto para todos que estavam na reunião (parece que a maioria representantes da UFPR, órgãos do governo e ongs e alguns representantes de comunidades) e precisamos ir ao ponto pegar alguns croquis do projeto, aproveitamos para imprimí-lo para o professor. E concordamos em fazer algo na comunidade apenas se for de interesse dela (inclusive essa é a nossa política).
Na reunião acompanhamos a discussão sobre o lixo na Ilha das Peças (problemão), a apresentação de um projeto de pesquisa da UFPR sobre o mico-leão caiçara (ou da cara preta), o início de uma discussão que não terá fim tão cedo com um representante do ministério público sobre a contradição de leis que protegem "comunidades tradicionais" e outras ambientais que dificultam sua subsistência [Opa! Classiquíssima...], e por aí vai... O senhor do Ministério Público falava: "não derruba árvore para consertar a casa. Fala com o Ibama, com a Chico Mendes que eles dizem não e aí leva para o Ministério Público.... Complicado... Não entendi direito.
E tem fandango mais tarde no Bar do Nilo!
Como ainda não fui.... escrevo après!
Leco:
Devido ao tempo instável decidimos prorrogar a viagem ao Abacateiro e Superagui por mais um dia, a previsão é de tempo bom para os próximos dias.
Aproveitamos a prorrogação e fomos participar da reunião do conselho das APAs (Área de Proteção Ambiental) que aconteceu na PUC, fui com o intuito de refletir sobre os problemas ambientais e sociais da região (temas abordados na justificativa de nosso projeto) e tentar de certa forma traduzi-las imagéticamente em algumas da obras do projeto. Lá fizemos alguns contatos importantes para o projeto e a Dayana conseguiu um espaço para apresentarmos o Sobre-Posição Caiçara.
Surpresa! Chove de quando em vez mas por via das dúvidas (do Leandro e do Zé) não vamos hoje para Abacateiro, mas amanhã bem cedo. Decidimos então dar uma xereteada na reunião dos conselheiros da APA da região. Foi ótimo: encontramos nela o Professor Antônio da comunidade Rio Verde e o Renato da Ilha das Peças e já fizemos uns contatinhos básicos para nossas visitas da semana que vem.
Professor Antônio, desconfiado, foi pedindo logo o projeto para dar uma lida, "afinal o que mais aparece são pessoas querendo tirar proveito do povo [..], prometendo coisas que não fazem". Rio Verde é uma comunidade quilombola, reconhecida enquanto tal fazem uns dois anos [essa informação justifica em grande medida a observação do Prof., uma vez que quem está minimamente por dentro dos processos de reconhecimento de quilombos e suas respectivas demarcações de terras sabe como eles por vezes podem ser bem estressantes para as comunidades]. Bem, explicamos que nosso projeto "é de arte mesmo", que ele não vai salvar nem condenar a comunidade e queríamos, inclusive, que ela nos judasse a fazer escolhas em relação a ele. Como nos ofereci para apresentar o projeto para todos que estavam na reunião (parece que a maioria representantes da UFPR, órgãos do governo e ongs e alguns representantes de comunidades) e precisamos ir ao ponto pegar alguns croquis do projeto, aproveitamos para imprimí-lo para o professor. E concordamos em fazer algo na comunidade apenas se for de interesse dela (inclusive essa é a nossa política).
Na reunião acompanhamos a discussão sobre o lixo na Ilha das Peças (problemão), a apresentação de um projeto de pesquisa da UFPR sobre o mico-leão caiçara (ou da cara preta), o início de uma discussão que não terá fim tão cedo com um representante do ministério público sobre a contradição de leis que protegem "comunidades tradicionais" e outras ambientais que dificultam sua subsistência [Opa! Classiquíssima...], e por aí vai... O senhor do Ministério Público falava: "não derruba árvore para consertar a casa. Fala com o Ibama, com a Chico Mendes que eles dizem não e aí leva para o Ministério Público.... Complicado... Não entendi direito.
E tem fandango mais tarde no Bar do Nilo!
Como ainda não fui.... escrevo après!
Leco:
Devido ao tempo instável decidimos prorrogar a viagem ao Abacateiro e Superagui por mais um dia, a previsão é de tempo bom para os próximos dias.
Aproveitamos a prorrogação e fomos participar da reunião do conselho das APAs (Área de Proteção Ambiental) que aconteceu na PUC, fui com o intuito de refletir sobre os problemas ambientais e sociais da região (temas abordados na justificativa de nosso projeto) e tentar de certa forma traduzi-las imagéticamente em algumas da obras do projeto. Lá fizemos alguns contatos importantes para o projeto e a Dayana conseguiu um espaço para apresentarmos o Sobre-Posição Caiçara.
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