Dayana:

Acordamos cedo, mas não cedo o sufiente para acompanhar os filhos de seu Leonildo na lida. Quando nos levantamos o povo já estava preparando os peixes para a venda. Leco tomou café com seu Leonildo e eu na casa de fogo de sua ex-mulher: café preto, biscoitos e palmito cozido. Fotografando o povo acabei levando um tombo daqueles. Como me falaram que antes da água encanada eles lavavam roupa no “poço que tem uma cachoeira”, fui para lá com Leco tomar banho e lavar minha única calça. Seu Leonildo falou que ficava há dois minutos e meio da casa dele: andamos mais de meia hora, achamos inclusive o ponto da onde eles encanam” a água. Demoramos tanto que seu Leonildo que ficou de nos esperar para ir telefonar na Vila Fátima (não tem telefone no Abacateiro) acabou indo com Guto e Eraldo. E pior: voltamos sem tomar banho. Compadecido, um dos filhos e o neto de seu Leonildo nos levaram para o tal do poço. Pocinho... dá na cintura. Agora, a cachoeira... não tinha nem trinta centímetros...
Renato mandou por nós um recado para seu Leonildo ir para São Paulo com ele. Por isso seu Leonildo foi telefonar em Vila Fátima. Mas o telefone não funcionou e nosso fandangueiro achou uma desculpa para aceitar o convite de ir para Superagui conosco.
Almoçamos e partimos. Viagem quente por demais. Horrível.
Já na praia (em Superagui) fomos recebidos pelo dono do bar AKDOV e seu irmão. Enquanto os meninos foram resolver coisinhas do barco, seu Leonildo e os dois irmãos ficaram conversando sobre fandango. Atrás deles, quatro botos brincavam na água, bem pertinho deles. Uma sobre-posição linda! E eu não sabia como ligar a filmadora. Como diria seu Leonildo, “fiquei com raivinha”...
Chegamos famintos. O irmão do dono do AKDOV já nos descolou alguns peixinhos. Chegamos no camping, os meninos foram montar as barracas e eu fazer um macarrão que ficou horroroso. Bem, de noite comemos direito... E depois de caminhar sem encontrar telefones funcionando, depois de comer um peixinho com arroz fomos para o AKDOV. Seu Leonildo e Pedro mandaram um fandango que logo depois foi para outros tipos de música. Dei uma dançadinha, tiramos muitas fotos e fomos dormir lá por meia-noite. Dizem que Eraldo e Leonildo ficaram na festa até umas 05:00...

Leco:
Hoje vamos a Superagui na cheia da maré, acordamos 07h30, fui tomar café com seu Leonildo e ficamos durante um bom tempo jogando conversa fora, falando sobre a “novela” que gravamos ontem, combinando o multirão que seu Leonildo vai organizar para carpir a trilha que vai do Abacateiro ao Rio dos Patos. Dayana me convidou para tomar banho na cachoeira que dizem ter bem pertinho, combinei com seu Leonildo de ir a Vila Fátima telefonar para Renato depois do banho, porém não encontramos a tal cachoeira e quando retornamos a casa de Leonildo, ele tinha acabado de sair para telefonar. Inconformado, Aguinardo, filho de Leonildo, nos levou até a tal cachoeira que deve ter uns 30 cm de queda e um pocinho com água na cintura. Tá valendo!
Almoçamos e partimos a Superagui, o Sol castigou a viagem toda. Chegando a Superagui fui atrás de uma bóia para Guto amarrar o barco. Seu Zico emprestou a dele (muito obrigado!) e enquanto eu e Guto “estacionávamos” o barco, fomos abençoados por dois botos que nos acompanharam durante todo trampo.
A caminho do camping encontramos Laurentino (dono do bar AKDOV) e seu irmão, que nos descolou uns peixinhos para janta e logo mais nos levou uns camarões no camping. A janta foi irada, churrasqueira forrada de peixes dentro de uma casinha que o dono do camping chama de “consultório” e arroz com camarão que a Daya preparou com todo carinho pra galera e dá-lhe conversa de caiçara (só besteira!) rsrsrs.
Depois da janta, embaixo de chuva, fomos ao bar AKDOV. Pedrinho e Leonildo garantiram um Fandanguinho de viola e rabeca.

Autoria das fotos: 1- Dayana Zdebsky, 2- Dayana Zdebsky, 3- Guto "Lelo", 4- Leco de Souza, 5- Leco de Souza, 6- Leco de Souza, 7- Dayana Zdebsky.




 
 
 
 

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