Dayana:

Novamente o nosso cronograma "mental" atrasou. Tínhamos planejado instalar as duas "obras" do centro ontem e partir hoje rumo as "ilhas". Não rolou porque apanhamos do primeiro trabalho e porque Eraldo, que seria nosso barqueiro, viajou para o Abacateiro. Galileu nos conduzirá. Partiremos amanhã.
O segundo trabalho, da canoa, foi instalado! Ficou lindo.... A canoa ficou dourada com o pôr do sol. Galileu encarou nos ajudar a deixar a bichinha em pé. O trampo foi rápido e eficiente. Depois Galileu ainda nos deu uma forcinha para ajeitar a instalação do dia anterior. Compramos cimento para ajudar a calçar as madeiras no chão. Foi uma boa solução que será aplicada a todos os trabalhos.
Foi muito prazeroso montar o trabalho da canoa. A comunidade o recebeu super bem. As pessoas saíram de suas casas para vê-la, os transeuntes paravam e a comentavam. Até os guardas da polícia florestal aprovaram o trabalho e nos explicaram que todas as canoas "desse tipo" são feitas com madeira ilegal e que eles as destróem quando as encontram no meio da mata.
Eu e Leco tivemos uma discussão hoje sobre a instalação da praça que culminou com a retirada das madeiras horizontais da estrura das instalções. A idéia foi "atenuar" o limite entre a paisagem impressa em nosso trabalho e as paisagens dos lugares onde eles foram instalados criados pelas madeiras horizontais. E é incrível, fez toda a diferença. Eu que tinha ficado absolutamente frustrada com tal "limite" a ponto de não gostar dos trabalhos, relaxei.

Fotos: Leco de Souza.


 
 
 
 

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